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28/07/2005– River leva a melhor no clássico argentino

em breve, aguardemmm

Mesmo com o frio que espantou a torcida do estádio, a reprodução do maior clássico argentino, realizada ontem no Monumental de Hortolândia, foi um verdadeiro baile do time de Nuñez.

Já foi possível notar que a festa seria platense logo na escalação dos times. O Boca Juniors apostou numa formação bastante ofensiva, com Batigol, F.Kaká, Rubirex, Daniel Figo, Aimar, Guti e apenas o zagueiro Fábio fazendo companhia ao solitário goleiro Thales Abbondanzieri.

Enquanto isso, o River armou um time para jogar no contra-ataque, com Denis Mascherano, Ale Nesta, RoCris Junior e André Sebá na defesa, Fer Puskas na meia-cancha, JP Fabiano na frente e Bruno Crespo quase dentro do gol.

A partida começou equilibrada, mas logo JP Fabiano começou a lembrar Enzo Francescoli, o príncipe de Nuñez. Quando o jogo ainda estava empatado, ele anotou quatro gols seguidos e colocou o River Plate na frente.

Mas o grande destaque ficou para Bruno “passos de louva-deus e rei da zona-morta” Crespo. O até ontem volante jogou como centroavante, não fez feio e, com patinho de borracha, escovão e sabonete em mãos, fez a festa.

Fer Puskas fazia a ligação defesa-ataque com rapidez e por vezes arriscava chutes que levaram perigo à meta de Thales. Enquanto isso, André Sebá caía pelas duas laterais apoiando as subidas e, lá atrás, Denis, Ale E RoCris tinham grande atuação. Quando a bola passava por eles, era quase sempre impedida de cruzar a linha do gol por Guilherme Lux, que pegou até pênalti.

Do lado Boquense, as coisas não iam bem. Rubirex teve atuação apagada devido ao excessivo número de atacantes de seu time. Filipo Kaká lutou bastante e acertou duas belíssimas bicicletas que mereciam entrar no gol. Já Régis Batigol desperdiçou dois pênaltis e fez lembrar outro ídolo do Boca, o argentino Palermo.

Na defesa boquense, Guti e Fábio tentavam parar os delanteros do River Plate. Mas a cada ataque platense era um “salve-se quem puder” tremendo. Eram sempre três contra um e o tango se armava com a maior tranqüilidade.

E a Suzuki Yes vai pra quem?

JP Fabiano teve atuação brilhante e Rubirex teve uma rara noite apagada. Resumo: A disputa pela moto está apertadíssima e apenas um gol separa os dois artilheiros, que já pensam em um acordo para montarem, em sociedade, uma empresa de entregas rápidas.

by Jota Kfouri